Jet Ski

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O Jet ski é uma máquina com motor movido a combustível, que tem a capacidade de carregar uma ou duas pessoas, cujo objetivo primeiro é a locomoção sobre a água. É por isso que ele também é conhecido como moto-aquática, já que as semelhanças entre essa máquina e a motocicleta são muitas, a exceção é que a moto promove a locomoção em meio terrestre e o jet ski em ambiente aquático.
O termo jet ski foi cunhado a partir da empresa fabricante Kawasaki. Tamanha foi a popularidade ganha que, a partir de então, todas as moto-aquáticas, quaisquer que fossem seus fabricantes, ficaram conhecidas pelo mesmo nome do produto Kawasaki. O jet ski tem um tipo de funcionamento bastante particular: a inexistência de leme – instrumento responsável por proporcionar o direcionamento de embarcações – revela que a direção é propiciada por meio de jatos propulsores. Ou seja, apenas é possível alterar a direção de um jet ski quando o condutor o está acelerando.
Inicialmente usado para o lazer, mais tarde os usuários da moto-aquática começaram a se organizar e montar minicompetições, apenas por divertimento. Até que em meados de 1990, apoiados pela Kawasaki – até então a única empresa fabricante do produto – alguns usuários uniram-se e montaram a Associação Internacional de Jet Ski, cujo propósito era o de promover competições oficiais para esse público. Mais tarde, outras empresas também passaram a fabricar as moto-aquáticas, como a Bombardier e a Yamaha, e a associação internacional passou a incluir em seu quadro de filiados também os portadores de jet skis das outras marcas. No Brasil, a organização que representa esse esporte é a Associação Brasileira de Jet Ski, fundada em 1992.
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No Brasil, tanto a prática do jet ski, quanto o simples fato de portar o equipamento, são motivos de regulamentação específica. Para conduzir uma moto-aquática é necessário que a pessoa seja portadora de uma habilitação autorizada pela Marinha brasileira e, para isso, é preciso que esse condutor tenha mais de 18 anos de idade e deve sempre utilizar colete salva-vidas adequado para a sua massa corporal. Além disso, a moto-aquática deve estar registrada em delegacia regional. Por motivo de possíveis acidentes, o uso de jet ski a menos de 200 metros da costa não é permitido.
As provas oficiais desse esporte são divididas em três modalidades diferentes: circuito fechado, slalon e endurance. Cada uma dessas modalidades são segmentadas em categorias, que variam por graus de habilidade – iniciantes e avançado – e por modelo de jet ski.
  • Circuito fechado: a organização da prova coloca boias vermelhas demarcando o circuito a ser percorrido. Os competidores posicionam-se lado a lado na linha de partida e vence aquele que cumprir a quantidade de voltas estipulada pela organização em menor tempo. Deve-se ressaltar que o número de voltas é variável de acordo com o nível técnico dos pilotos. Outra divisão é a partir do modelo de jet ski que eles apresentam: são divididas categorias também de acordo com as cilindradas da máquina pertencente ao piloto;
  • Slalon: prova também conhecida como corrida contra o relógio. Para essa prova, são dispostas as boias em zigue-zague. A função do competidor é realizar o trajeto ida e volta, no menor tempo possível;
  • Endurance: trata-se de uma prova de longa duração. A competição se dá em duplas, por jet ski, e são permitidas tantas paradas quanto necessárias, seja para abastecimento, troca de pilotos, ou reparos na máquina.

Trike Drifiting

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Criados na nova Zelândia, os DRIFT TRIKES parecem uma evolução híbrida dos carrinhos de rolimã misturados com as bikes bmx, prometendo muita adrenalina para quem gosta de fazer downhill no asfalto. Esses veículos também são chamados simplesmente de TRIKES. Utilizam aro, garfo e guidão de bicicleta bmx na parte dianteira e duas rodas de plástico, que poder ser PVC ou polietileno, na traseira. O assento é um banco de plástico com formato de concha e a frenagem em geral é feita através das manobras e também com os pés, apesar de muitos modelos utilizarem conjunto de freio na roda da frente. Tradicionalmente, os DRIFT TRIKES são utilizados na descida de ladeiras com curvas, local onde os pilotos vão derrapando de um lado para o outro, aproveitando que as rodas plásticas têm menos atrito com o asfalto. Para chegar ao topo dos percursos, os TRIKES são transportados por vans ou rebocados por algum veículo com motor.

História
Os primeiros modelos foram produzidos de forma artesanal, reaproveitando peças de bicicletas usadas. Na internet, os registros dos trikes começaram a aparecer em meados de 2008, mas não se sabe ao certo quando eles surgiram. Também foi através da rede mundial de computadores que a ideia se difundiu e hoje já existem algumas empresas produzindo profissionalmente esses triciclos. A evolução foi tão rápida que já existem trikes motorizados, dispensando ajuda externa nas subidas.
Brasil
Na Nova Zelândia a principal marca de trikes é a MadAzz, criada por um dos jovens pioneiros da modalidade. Por aqui a primeira empresa a construir um trike foi a Dream Bike, que já possui 19 anos no mercado brasileiro de triciclos e BMX. Curiosamente, a ideia foi colocada em prática no programa MTV Sports no início de 2012. “Vimos o ‘brinquedo’ na internet e alguns amigos nossos da emissora falaram para fazermos uma gravação sobre a construção do trike. Depois realizamos uma corrida e colocamos em produção na fábrica. Deu certo e começou a crescer demais a procura”, contou André Ribeiro, diretor executivo da Dream Bike. Segundo Ribeiro, os pilotos brasileiros estão espalhados por várias cidades, com destaque para São Paulo, Belo Horizonte e Arujá – devido às diversas ladeiras dos locais. “É um pessoal que em geral vem do skate ou que tem uma idade mais avançada, que teve um carrinho de rolimã antigo, ou mesmo que tenha receio do BMX devidos às quedas. O perfil é bem variado”, completou o empresário.
Apesar de já contar com algumas competições próprias, o forte dos trikes está nos encontros combinados pelas redes sociais, que já chegaram a reunir centenas de pilotos e devem crescer ainda mais nos próximos anos.
O número de pessoas que fazem seu próprio Trike, e a quantidade de tutoriais na internet ensinando como se fazer um ainda são muito grandes, porém nem todo mundo tem tempo e dinheiro para investir na construção de um desses, e aliás, como é um esporte rápido e preciso é necessário possuir um equipamento de qualidade, desenvolvido e montado por especialistas no assunto. Pois para ser divertido, tem que ser seguro!
Neste vídeo vemos alguns praticantes não tão experientes se divertindo com esse esporte contagiante !


Slackline

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A prática do Slackline começou nos anos 80 no parque Yosemite Valley, na Califórnia, local onde muitos alpinistas se reuniam para a prática de escalada.

Entre uma escalada e outra os alpinistas se divertiam, aperfeiçoando técnicas de equilíbrio e manobras sobre as correntes do estacionamento do parque.
Logo as correntes foram trocadas por fitas planas e os praticantes passaram a amarra-lás nas árvores e a treinar a travessia de uma árvore a outra.
Surgia então o esporte que hoje é conhecido Slackline (corda bamba) e que rapidamente se espalhou conquistando adeptos no mundo todo.
No Brasil não foi diferente, o esporte chegou aqui com força total e foi logo pegando um jeitão brasileiro, sendo praticado nas principais praias e parques do país, principalmente no Rio de Janeiro.
A cidade adotou rapidamente o esporte que hoje já faz parte de sua cultura e que por suas paisagens exuberantes tornou-se o palco perfeito para a realização do esporte no país.
Hoje o slackline tem adeptos em quase todos os estados do Brasil, alguns campeonatos já foram realizados por aqui e o número de apaixonados cresce a cada dia mais.
Quais são os benefícios do esporte?
A prática do slackline ajuda a relaxar e liberar a mente. O esforço para se conseguir o equilíbrio é tão grande que a concentração chega a ser próxima de uma meditação, aliviando a mente das distrações do dia a dia. O corpo também é trabalhado fisicamente, fortalecendo a coluna e os músculos adnominais.
Para quem pratica a modalidade conhecida como trickline, focada em saltos e equilíbrio extremo, o esporte oferece uma boa oportunidade para o condicionamento físico. É preciso um bom preparo para topar essa modalidade. Algumas academias oferecem o trickline como forma de treino aeróbico. E então, gostou da ideia e está pensando em começar com o slackline?

Surf

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História

Desde que o primeiro humano decidiu nadar no oceano que o contacto com as ondas existe. Nessa medida podemos dizer que o bodysurf é a forma mais antiga de apanhar uma onda. Apesar de não existirem factos concretos no que a datas e locais diz respeito, é universalmente aceite a ideia que terá sido no Oceano Pacífico que o surf nasceu.


Alguns peruanos reclamam para si a génese do surf, afirmando que os primeiros habitantes daquele país terão sido os pioneiros, ao deslizarem nas ondas, usando uma espécie de prancha feita com canas, quando voltavam de expedições de pesca, há cerca de 4000 anos.


Todavia, a origem da arte do surf, é geralmente atribuída aos polinésios. Surfar era uma parte fulcral da antiga cultura polinésia. O chefe de uma comunidade era sempre o mais habilidoso nas ondas, com a melhor prancha, feita da melhor árvore. As classes mais altas tinham acesso às melhores praias e às melhores pranchas, enquanto os plebeus não tinham acesso a certas praias. No entanto, mesmo as classes mais baixas podiam aspirar a ganhar esse acesso e prestígio, se demonstrassem habilidade para surfar.


Outro dado que oferece pouca discussão em relação à origem e evolução do surf, prende-se com o facto de o Havai se ter desde cedo tornado - e mantido - como o epicentro do surf mundial. A população havaiana dominava com mestria a arte de estar de pé numa prancha, há 1000 anos. Esta prática era comum e transversal a todas as classes sociais no Havai. Os reis usavam pranchas 'olo' que se chegavam a medir quatro metros, enquanto os populares utilizavam as 'alaia', substancialmente menores.


Foi em 1779 que o mundo ocidental ouviu falar de surf, através dos diários do Tenente James King, que ia a bordo de uma expedição britânica, liderada pelo famoso Capitão Kook. James King fez uma referência ao que apelidava de "exótico passatempo" dos locais no Havai. Rapidamente os europeus começarm a usar o Havai como ponto de paragem durante as travessias do Oceano Pacífico, o que levou em 1821 missionários Calvinistas da Grã Bretanha a chegarem ao Havai para impôr a sua religião e oprimir as ideologias das populações nativas. A prática do surf era vista por estes missionários como imprópria e a mesma foi banida, o que quase levou à extinção desta tradição havaiana.


A ressurreição da cultura do surf passou pelas mãos de dois homens: George Freeth e Duke Kahanamoku. George foi um dos primeiros 'beach boys' de Waikiki, um grupo que ainda praticava o (na altura) raro desporto do surf. Freeth conheceu em 1907 um escritor americano, Jack London, que rapidamente ficou fascinado com o desporto. O escritor publicaria um artigo sobre esta prática e tornaria célebre George Freeth. George mudava-se de armas e bagagens para a Califórnia, onde demonstrava as suas habilidades em Venice Beach, onde ficou conhecido como o "homem que conseguia andar na água". É por isso justamente atribuído a Freeth o mérito de ter chamado a atenção dos americanos para o surf.

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Mas quem levou o nome do surf um pouco por todo mundo foi Duke Kahanamoku, que em 1912, em representação dos Estados Unidos, ganhou várias medalhas nos Jogos Olímpicos de 1912 em Estocolmo. A partid desse momento, Duke viajou pelo mundo como embaixador havaiano, e espalho o espírito Aloha por todo o mundo, apresentando o surf em países com a Austrália e a Nova Zelândia, que rapidamente abraçaram a modalidade. Um dos companheiros de Duke foi o californiano Tom Blake, também ele um dos pioneiros do surf, ao organizar o primeiro campeonato de surf do Pacífico, que ele próprio venceu.


No Brasil

A nível internacional, o surf brasileiro está no seu melhor momento, com muitos jovens talentos a emergir, e vários atletas a competir com a elite mundial, no World Championship Tour. Desde logo temos Gabriel Medina, que neste momento é o número 1 do mundo e persegue o sonho de se tornar o primeiro campeão do mundo brasileiro. Adriano de Souza, presença constante no Top 10 mundial, Miguel Pupo, Filipe Toledo, Alejo Muniz e Jadson André são os outros surfistas que fazem voar a bandeira brasileira pelas praias de todo o mundo.
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Fonte: Surftotal.com



Base Jumping

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Base Jumping


BASE jumping é uma modalidade na qual o base-jumper salta de penhascos, prédios, antenas e até pontes. Para esse tipo de atividade, o base-jumper faz o uso de um pára-quedas apropriado para aberturas a baixas altitudes. A sigla B.A.S.E. quer dizer "Building Antenna Spam & Earth", ou em português, "Prédio, Antena, Ponte e Terra". A taxa de mortalidade dos praticantes desse esporte é altíssima, por isso ele é proíbido em diversos paises. A Suíça, por exemplo, é um dos poucos países em que a prática é liberada legalmente.

Entenda o BASE Jump

Hoje com a popularização do BASE jump, fica cada vez mais fácil cruzar com imagens desses “saltadores”, seja na web, seja em festivais de filmes e até na televisão. No entanto, ainda há muito mistério e curiosidade sobre o esporte. Por isso, eu, Gustavo Azevedo (a.k.a. Sistemoto), fiz este breve relato na expectativa de apresentar o esporte e tirar algumas dúvidas.

O BASE jump é um salto de paraquedas a partir de objetos fixos. A sigla B.A.S.E. representa as inicias, em Inglês, dos principais objetos utilizados para prática do esporte: B – Building (Prédio); A – Antenna (Antena); S – Span (Ponte); E – Earth (Montanha).


História


A origem do BASE jump é um assunto polêmico. Existem saltos bem sucedidos datados desde 1912, mas, o esporte moderno como o conhecemos nasceu em 1975 nas paredes do El Captain, no Parque Nacional de Yosemite (California). O termo BASE jump foi cunhado por Carl e Jean Boenish (BASE#4 e BASE#3) que juntamente com Phil Smith (BASE#1) e Phil Mayfield (BASE#2) são considerados os pais do esporte. Nessa época Carl, Jean, Smith e Mayfield modificavam e saltavam com os paraquedas utilizados para saltos convencionais (a partir de aeronaves). Em 1981, Carl Boenish começou a expedir números para os BASE jumpers que completassem pelo menos 1 salto de cada objeto na sigla (os chamados BASE #numbers).


Wheeling (Moto)

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O Wheelie (também conhecido como wheeling, ou stunt) é um esporte radical praticado com motocicletas, que consiste em realizar manobras em que cuja força e equilíbrio são exgídos ao máximo pelos praticantes.



O que é o Wheeling?

Por trás de uma postura aparentemente inabalável, o homem guarda uma fraqueza, sua paixão, nem sempre assumida, pela velocidade. Mais estimulante do que qualquer droga, a sensação de viver em movimento, é um vício. A paixão pela velocidade exerce um incrível poder renovador, o espírito de criança insiste em pilotar a vida mesmo dos homens mais maduros. O Wheeling (como é chamado no Brasil), Freestyle (na Europa) e Stunt (em outros lugares) é uma modalidade de motociclismo essencialmente urbana. O vício de seus praticantes está na louca combinação de borracha e asfalto. Cheiro de gasolina, ronco dos motores e sabor de adrenalina. Todos os sentidos são excitados no Universo do Wheeling. Por incrível que pareça essa é uma atividade original do Brasil.

Wheeling

Pode ser praticado em motos de qualquer cilindrada, porém, quanto maior a cilindrada do motor da moto, mais difícil será a execução da manobra. Os freios também são muito utilizados, e é a posição da moto que vai definir o sucesso e a segurança dos movimentos.
Nos anos oitenta, ano de inicio da prática do esporte, o Wheeling era uma prova de arrancada, em que os pilotos empinavam a moto em apenas uma roda, em alta velocidade.


Pela escassez de lugares apropriados para a prática do esporte, o que atrasa o crescimento do Wheeling, muitos pilotos fazem as manobras em vias públicas, colocando em risco a vida dos outros e a própria vida, causando um certo preconceito com o esporte. Mas ao longo dos anos, o Wheeling vem ganhando espaço, como atração em feiras, convenções e eventos em geral.

Fonte : Clayton Duarte

História do Wheeling



O Wheeling foi criado nos Estados Unidos na década de 70 e passou a ter notoriedade no Brasil a partir dos anos 90. Ao longo do tempo, a modalidade vem ganhando cada vez mais espaço no esporte radical brasileiro. Ainda sem muitos locais adequados para a prática e treinamento dos pilotos, o Wheeling vem conquistando o público em apresentações de equipes por todo o Brasil.

Adrenalina. Emoção. Radicalidade. Estas são características de um esporte que vem tomando conta do Brasil e do mundo: o wheeling, que consiste em se fazer as mais incríveis manobras radicais em motos sobre uma roda, como empinadas, fritadas de pneu e zerinhos. O wheeling surgiu na década de 70, quando o californiano Doug Domokos descobriu como controlar apenas com o freio traseiro a motocicleta empinada, e passou a fazer exibições de suas habilidades com a moto entre as etapas das provas de motocross. A partir dai, Domokos conquistou fama mundial e ficou conhecido como The Wheelie King, ou seja, o Rei do Wheeling.

Este novo esporte ganhou adeptos em varias partes do mundo e chegou ao Brasil, onde a pratica do wheeling começou nas ruas, como uma brincadeira, passando inclusive pelo preconceito de pessoas que o consideravam como uma bagunça, e se tornou o esporte mais radical praticado em duas rodas. Hoje, o wheeling, chamado também de Stunt Riding nos EUA, e muito mais que isso, com campeonatos mundiais e eventos acontecendo constantemente nos países da Europa e da América do Norte. Atualmente, o Brasil e referencia quando se fala em wheeling, e exporta os melhores pilotos deste esporte para o resto do mundo. La fora, pilotos como Antonio Carlos Farias (o “AC” Farias – brasileiro que inventou muitas das manobras e o mais antigo na modalidade, Andre Colombo, Odair Salmazo, Edinaldo Dantas e Edu Motoshow, fazem do wheeling o esporte radical que mais cresce hoje. Todos morando em outros países como Espanha, Alemanha e Portugal e responsáveis pelo crescimento do esporte e aumento do nivel técnico das manobras sobre motos.


Abaixo vemos o vídeo do Festival de Moto Wheeling 2º Edição. Com participação do Kleber Atalla (Tiozão da Hornet), que é um grande conhecido no mundo das motos, por ser um grande moto-filmador.









Drift

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Sobre o Drift
Numa curva, quando a velocidade do veículo é maior que a tracção e aderência dos pneus à estrada, o carro ao virar vai derrapar de lado. Com uma boa suspensão e várias afinações no carro e, o mais importante de tudo, uma boa técnica e experiência do condutor, é possível controlar essa derrapagem na curva. E assim, tem-se o famoso Drift.
História
O Drift moderno começou como uma técnica de corridas popular no All Japan Touring Car Championship há mais de 30 anos atrás. Kunimitsu Takahashi foi o primeiro criador desta técnica em 1970. Ele foi famoso por atingir o apex (o ponto onde o carro está mais perto do interior da curva) a grandes velocidades, para depois derrapar pela curva, alcançando uma grande velocidade à saída da curva. Está técnica, chamada de Drif, permitiu a Takahashi ganhar vários campeonatos e uma enorme legião de fãs.Keiichi Tsuchiya, mais conhecido por Dorikin, era um piloto de corridas ilegais (street racing) e interessou-se particularmente pelas técnicas de Drift de Takahashi. Ele começou a praticar essa técnica em estradas de montanha no Japão e rapidamente começou a ganhar reputação. Em 1987, várias revistas de carros e corridas populares e garagens de tuning conhecidas e conceituadas concordaram em produzir um vídeo com as técnicas de Drift de Dorikin. Este vídeo, conhecido por Pluspy, teve uma enorme recepção entre os fãs do género, pelo que se tornou um vídeo de culto para a modalidade e que inspirou grande parte dos profissionais de corridas de Drift de hoje em dia. Em 1988, Dorikin, com a ajuda de um chefe de uma revista de corridas conhecida, Daijiro Inada, conseguiu organizar o primeiro evento específico de corridas de Drift, chamado o D1 Grand Prix. Desde aí, a técnica de Drift explodiu e espalhou-se em todo o mundo, pelo que é uma forma de corridas muito popular na América do Norte, Ásia e Europa.
As corridas de drift
Tipicamente, existem duas sessões, a qualificação/treinos e a sessão final, ou corrida. Na qualificação, os pilotos tem a oportunidade de fazerem curvas em drift individuais em frente ao júri, na tentativa de chegarem aos 16 finais que passam para a corrida final, ou seja, os pilotos com as 16 melhores pontuações passam para a sessão final. As qualificações acontecem normalmente no dia anterior à prova.
Nas finais, os pilotos são postos lado a lado (aleatoriamente) e têm a oportunidade de fazerem duas curvas, uma como líder e outra como chaser. Entende-se de líder aquele que entra primeiro na curva, e chaser aquele que o persegue. Ás vezes, o líder finge a sua entrada na curva, para tentar enervar e pressionar psicologicamente o chaser, pelo que a esta estratégia dá-se o nome de feint (finta). Dos 16 pilotos na 1ª fase da corrida final passam os 8 pilotos com as melhores pontuações para a 2ª fase, depois passam os 4 melhores para a 3ª fase e, a final, é feita pelos 2 pilotos com melhor pontuação na 3ª fase
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As especificações necessárias para o carro de Drift
A suspensão de um carro de Drift deve ser bastante  alta e os amortecedores fortes, o próprio eixo traseiro tem que ser diferente. A maioria dos carros de Drift utiliza uma combinação de recuo/choque. Este tipo de afinação permite ajustar o peso do carro independentemente da suspensão. Não existe afinação perfeita do peso do carro ou da combinação recuo/choque, isso depende de piloto para piloto, é uma preferência pessoal de cada um.
Muitas marcas de suspensão oferecem suspensão afinada especificamente para o Drift, o que permite a muitas pessoas entrarem no desporto competitivo.
Normalmente, no que toca a suspensão, o recomendado é que deve ser relativamente firme à frente ou atrás, depende do estilo de condução de cada um, e deve estar o mais próximo do chão possível, mas não tão próximo que raspe o carro no chão.
Os pneus dos carros de Drift são uma peça chave na mecânica do carro. Têm frequentemente diferentes pneus à frente e atrás, e o próprio condutor deve ter uns quantos sets de pneus, pois uma única tarde de Drift pode devastar vários sets de pneus. O recomendado é: à frente usar pneus bons para permitir uma boa direcção para o carro, enquanto que atrás utilizam-se pneus duros, pois os pneus traseiros são os que se desgastam mais no Drift, portanto é melhor usar uma composição de pneus mais dura. O tamanho das rodas não influencia muito o drift, mas normalmente usam-se as de tamanho 15 polegadas.
Como os carros de Drift pretendem-se o mais rápido possível, a aerodinâmica do carro é muito importante. Os ailerons traseiros são úteis em corridas ou curvas largas, onde o carro precisa de desenvolver velocidade suficiente para criar uma necessidade de uma força gravítica maior. É aí que entra o aileron. O aileron é como se fosse uma asa de um avião virada ao contrário, e sem o aileron, a velocidade na curva é tanta que o carro provavelmente poderia “levantar voo”. O aileron, com a sua forma, impede que isso aconteça e estabelece um equilíbrio entre ambas as necessidades.
A própria entrada de ar no motor, para não aquecê-lo demasiado, é crítica, por isso, normalmente, o capô dos carros têm entradas de ar que permitem uma maior refrigeração do motor.
Os carros mais utilizados na corrida de drift
Os carros utilizados em Drift são consideradamente leves, e até dependem de zona em zona. No Japão, os mais utilizados são o Mazda RX-7, o Nissan Skyline (com tracção traseira), o Honda S2000 e o Nissan 350Z. Nos EUA, os mais famosos são o Dodge Viper, o Subaru Impreza e o Mitsubishi Lancer Evolution, enquanto que na Europa utilizam-se mais o BMW M3, o Porsche Carrera e o Mercedes CLK.
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DRIFTING BÁSICO
Se você quer fazer DRIFT, tem que entender como se fazer uma curva. Ela acontece quando a traseira do carro gira na direção da curva. Há muitas maneiras de fazer isso acontecer, vou ensinar todas para vocês. Em carros tração traseira, você pode usar a aceleração para regular o ângulo do DRIFT. Forçar a curva com o carro é uma grande parte do DRIFT. Mas se você não conseguir controlar o carro vai acabar batendo.Para evitar que o carro gire, você precisa virar na direção contraria. Vire as rodas dianteiras com calma na direção da curva e equilibre a aceleração para manter o DRIFT.


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